Compositor: Izzy Castro
Me dá uma roda pra girar e um emprego bom
Sob o tropeço, o coro come, vou mantendo o tom
Nó de amarro, chumbo grosso, pega a seda, seca o poço
O passado é decomposto, o futuro é carne e osso
Eu mato o rei, eu mato a fome, eu peneiro merda e ouro
Surjo como o medo, não tem volta, sem corte e decoro
Um novo dia, um novo adjetivo, uma velha revolta (foda-se)
Ódio
Me veja morrer
Corta, mata, já era
Me rasgue em pedaços e mate, mate
Ódio
Me veja morrer
Corta, leve minha vida
Me rasgue em pedaços e mate, mate, mate, mate
Quero um copo cheio que me faça levitar
Não tocar em nada que eu não saiba consertar
Deixo às traças o meu corpo, quero me matar
Sujo como merda, não tem volta, não tem lar
Vou queimar, deixar arder (cortar, matar, ódio, rasgado)
Botar tudo a perder (cortar, matar, ódio, rasgado)
Vou ver o fogo gigantear
Botar meu corpo a levitar
Eu vou sorrir, presenciar a doce morte no luar
A minha mente sucumbir
As morais vou ter que despir ao bon-vivant, ao bon-vivant, ao bon-vivant
Ódio
Me veja morrer
Corta, mata, já era
Me rasgue em pedaços e mate, mate
Ódio
Me veja morrer
Corta, leve minha vida
Me rasgue em pedaços e mate, mate
Ódio
Me veja morrer
Corta, mata, já era
Me rasgue em pedaços e mate, mate
Ódio
Me veja morrer
Corta, leve minha vida
Me rasgue em pedaços e mate, mate, mate, mate
Mate, mate, mate, mate
Mate, mate, mate, mate
Mate, mate, mate, mate